O Parque Nacional da Chapada Diamantina possui 152.000 hectares e protege uma parcela da Serra do Sincorá, que é a parte norte da Serra do Espinhaço, cadeia montanhosa que se estende de Minas Gerais à Bahia.

Possui grande diversidade ecológica e ambiental em seu território, abrangendo, por exemplo, três biomas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. O Parque está inserido nas Reservas da Biosfera (RB) da Caatinga e da Mata Atlântica. O Parque da Chapada é uma excelente opção para a realização de caminhadas, montain bike, banhos de rio, escalada e canoagem junto à natureza.

Parque Nacional da Chapada Diamantina, localizado na Bahia - Brasil
Parque Nacional da Chapada Diamantina, localizado na Bahia – Brasil

São quase 300 km de trilhas que percorrem campos rupestres, cerrado e mata atlântica em meio a paisagens de tirar o fôlego; 33 cachoeiras, entre elas a cachoeira da Fumaça, com 390 m de altura; 2 cavernas. 10 locais de escalada; 16 sítios históricos e o Marimbus, área alagada conhecida como Pantanal da Chapada Diamantina.

O acesso ao parque pode ser feito pelos municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras, através de 38 trilhas de entrada. A sede administrativa do Parque fica na cidade de Palmeiras. Não há estruturas institucionais de apoio à visitação dentro do Parque, tais como guaritas ou centro de visitantes, ou seja, a entrada é gratuita.

Parque Nacional da Chapada Diamantina Como chegar ao Parque

A região do Parque pode ser acessada pela rodovia federal BR-242 e outras rodovias estaduais. Existem linhas de ônibus regulares e um aeroporto no município de Lençóis. O transporte intermunicipal no entorno do parque é precário, sendo realizado apenas em alguns trechos por vans particulares.

Ao planejar a viagem para a região é fundamental verificar os municípios onde estão localizados os atrativos que se pretende visitar e qual é a logística disponível. O Parque Nacional da Chapada pode ser dividido em três regiões: norte, centro e sul, que possuem diferentes meios de acesso.

Confira a seguir, as descrições mais detalhes de como acessar à cada uma das regiões. As informações sobre empresas de ônibus podem sofrer alterações e devem ser conferidas junto às empresas.

Parque Nacional da Chapada Diamantina – Região Norte do Parque (Lençóis e Palmeiras)

** Saindo de Brasília

De carro: seguindo a BR-020 são 541km até Luiz Eduardo Magalhães-BA. A partir daí são 491 km pela BR-242 chegando até a cidade de Seabra. 28 km à frente está a entrada da BA-849 que vai para a cidade de Palmeiras. 60 km depois de Seabra está a entrada da BA-850, que dá acesso à cidade de Lençóis.

De ônibus: Há linhas regulares de ônibus com destino final em Salvador que param em Seabra (Viação Rápido Federal). A partir de Seabra há ônibus para Palmeiras e Lençóis em 3 horários do dia.

** Saindo de Salvador

De carro: seguindo a BR-324 são 120 km até Feira de Santana. A partir daí seguindo a BR-116 são 70 km até a BR-242, onde se percorre 218 km até chegar à BA-850, rodovia de acesso a cidade de Lençóis, ou 250 km até chegar à BA-149, rodovia de acesso à cidade de Palmeiras.

De Palmeiras ao distrito do Capão são mais 20 km de estrada de terra.

De ônibus: há ônibus regulares para Lençóis e Palmeiras todos os dias da semana (Viação Rápido Federal). Da cidade de Palmeiras para o distrito do Capão existem vans que realizam o transporte.

De avião: há dois voos por semana na baixa temporada e três voos na alta temporada para o aeroporto de Lençóis, que são operados pela Azul Linhas Aéreas.

Parque Nacional da Chapada Diamantina. Confira todos os detalhes aqui.
Parque Nacional da Chapada Diamantina. Confira todos os detalhes aqui.

Parque Nacional da Chapada Diamantina – Região Central do Parque (Andaraí e Mucugê)

** Saindo de Brasília

De carro: Para chegar até Andaraí são 541 km seguindo a BR-020 até Luiz Eduardo Magalhães-BA. A partir daí são 582 km pela BR-242 até chegar à BA-142, rodovia de acesso a cidade de Andaraí, 51 km à frente. Para chegar em Mucugê são mais 50 km após Andaraí seguindo pela BA-142.

** Saindo de Salvador

De carro: seguindo a BR-324 são 120 km até Feira de Santana. A partir daí seguindo a BR-116 são 70 km até a BR-242, onde se percorre 182 km até chegar à BA-142, rodovia de acesso a cidade de Andaraí, 51 km à frente. Para chegar em Mucugê são mais 50 km após Andaraí seguindo pela BA-142.

De ônibus: há linhas regulares de ônibus regular para Andaraí e Mucugê todos os dias (Viação Águia Branca e Cidade Sol).

Parque Nacional da Chapada Diamantina egião Sul do Parque (Ibicoara e Itaetê)

** Saindo de Salvador

De carro: seguindo a BR-324 são 120 km até Feira de Santana. A partir daí seguindo a BR-116 são 70 km até a BR-242, onde se percorre 182 km até chegar à BA-142, rodovia de acesso às cidades de Andaraí (51 km à frente), Mucugê (101 km à frente) e Ibicoara (177 km à frente).

Para acessar Itaetê a melhor opção após Feira de Santana é seguir mais km até a BA-046 e seguir no sentido à cidade de Marcionílio de Souza.

De ônibus: há uma linha regular de ônibus todos os dias para Itaetê (Cidade Sol). Para Ibicoara há uma linha aos sábados (Cidade Sol). Nos outros dias da semana é possível ir até Barra da Estiva (Emtram) e de lá pegar um ônibus para Ibicoara às 10h.

** Saindo de Vitória da Conquista

De carro: seguindo a BA-142 são 220 km até a cidade de Ibicoara. Para ir para Itaetê segue-se até Mucugê pela BA-142 e depois mais 27 km até a entrada da BA-245. A partir deste ponto são mais 37 km de estrada em condições precárias até a cidade de Itaetê.

Principais Atrativos do Parque Nacional da Chapada Diamantina

Destacamos algumas das atividades que podem ser realizadas no Parque Nacional. É importante ter em mente que não há sinal de celular dentro do parque e as trilhas não possuem sinalização, além de possuir trechos pouco marcados. É recomendável contratar um condutor de visitantes e sempre informar algum familiar sobre a atividade que você vai realizar.

Trilhas, cachoeiras e banhos de rio – Parque Nacional da Chapada Diamantina

Trilha da Cachoeira da Fumaça – acesso por cima

A trilha parte do povoado de campos, no distrito do Vale do Capão, em Palmeiras, e segue para o alto da serra, até chegar ao rio da Fumaça, onde cai a mais famosa cachoeira da Chapada Diamantina.

A trilha tem cerca de 5 km e leva-se, em média, duas horas para percorrê-la, sendo em média uma hora de subida íngreme.

Trilha da Cachoeira da Fumaça - acesso por cima
Trilha da Cachoeira da Fumaça – acesso por cima no Parque Nacional da Chapada Diamantina

A cachoeira tem cerca de 380 m de altura do ponto que verte ao seu pescoço, mas há locais que do topo ao poço chegam a 420 metros.
É um passeio destinado a contemplação de uma das cachoeiras mais belas do Brasil, sem banho de rio no percurso.

A Associação de Condutores de Visitantes do Vale do Capão – ACV-VC possui sua sede próxima ao início da trilha, que serve também como receptivo aos visitantes. Esta entidade realiza o monitoramento voluntário da visitação da trilha desde o ano de 2000.

Trilha da Cachoeira das Andorinhas – Parque Nacional da Chapada Diamantina

Está localizada no Município de Mucugê e o trajeto para alcança-la possui cerca de 3 km.
A trilha passa por solos arenosos e rochas pertencentes à formação geológica Tombador, originada a 1,6 bilhões de anos.

Trilha da Cachoeira das Andorinhas, no Parque Nacional da Chapada Diamantina
Trilha da Cachoeira das Andorinhas, no Parque Nacional da Chapada Diamantina

No trecho final vale a pena conhecer as tocas de garimpeiro próximas à trilha construídas junto à grandes blocos de rochas.

Todo o trajeto cruza campos rupestres, vegetação de pequeno porte que ocorre sobre rochas, onde são comuns orquídeas, canelas-de-ema e bromélias. A cachoeira possui um poço grande para banho.

Trilha da cachoeira Capivari – Parque Nacional da Chapada Diamantina

Localizada no município de Lençóis, a trilha começa na estrada velha do garimpo, em uma área de floresta.

Trilha da cachoeira Capivari
Trilha da cachoeira Capivari – Parque Nacional da Chapada Diamantina

O trajeto possui uma subida longa e um pouco íngreme, que leva em média uma hora e meia para ser percorrida, dando acesso a uma área de campo rupestre, com vários trechos de lajedo.
O atrativo possui uma bela queda d’água e poço para banho.

Trilha da Cachoeira Encantada – acesso por baixo (Parque Nacional da Chapada Diamantina)

O acesso a uma das cachoeiras mais altas da região é realizado a partir do Assentamento Baixão, no município de Itaetê (atenção para não confundir com a comunidade de Baixão, em Ibicoara), de onde são percorridos 8 km por estradas vicinais até o início da trilha.

O percurso a pé inicia-se em um trecho plano, de 1,1 km, sobre terreno arenoso até a serra. Após, o trajeto segue pelo curso do rio Samina, por 3 km, até chegar a Cachoeira Encantada, com cerca de 270 m de altura.

Trilha da Cachoeira Encantada - acesso por baixo
Trilha da Cachoeira Encantada – acesso por baixo no Parque Nacional da Chapada Diamantina

No trajeto, é possível observar trechos com vegetação predominante de campo rupestre e mata atlântica. É possível avistar também, eventualmente, bandos de macacos-prego-do-peito-amarelo (Sapajus xanthosternos), espécie ameaçada de extinção.

Próximo à cachoeira, pode-se observar a presença de andorinhas, que fazem ninho junto à queda d’água, e, com a ajuda de binóculos, é possível avistar urubus-rei.

Trilha da Cachoeira do Ramalho

Está localizada no município de Andaraí e possui 90 m de queda livre. O trajeto para conhecê-la possui cerca de 6 km através de mata atlântica, campo rupestre e trechos de cânion que margeiam o Rio Baiano.

Trilha da Cachoeira do Ramalho
Trilha da Cachoeira do Ramalho – Parque Nacional da Chapada Diamantina

A cachoeira pode secar em épocas do ano sem chuva.

Trilha da Cachoeira Véu de Noiva

Localizada no município de Ibicoara, a trilha para a cachoeira inicia-se no povoado do Baixão e possui cerca de 3 km com trechos planos e sombreados.

Trilha da Cachoeira Véu de Noiva
Trilha da Cachoeira Véu de Noiva – Parque Nacional da Chapada Diamantina

Com queda de mais de 30 metros de altura, o atrativo também possui ótimos poços para banho.

Canoagem

O Marimbus é conhecido como o pantanal da Chapada Diamantina.
É uma planície inundada por diversos rios e repleta de plantas aquáticas.
O local é propício para a prática da canoagem, caiaque e stand up paddle e pode ser acessado pelos municípios de Lençóis e Andaraí.

Canoagem no Parque Nacional da Chapada Diamantina
Canoagem no Parque Nacional da Chapada Diamantina

O percurso mais comum sai da comunidade quilombola do Remanso, localizada no entorno do Parque Nacional, e vai até o rio Roncador, tendo cerca de quatro horas de duração. A comunidade do Remanso localiza-se a 22 km de Lençóis e é acessada por uma estrada de terra.

Escalada

Devido às suas características geológicas e geomorfológicas, o Parque Nacional da Chapada Diamantina é propício para a prática de todas as modalidades da escalada em rocha. Existem 11 setores localizados em todas as regiões da unidade de conservação, muitos em locais de fácil acesso e próximos a rios e cachoeiras.

Escalada no Parque
Escalada no Parque Nacional da Chapada Diamantina

O distrito de Igatu é um dos lugares mais famosos do nordeste para a prática do esporte, com destaque para o boulder, uma das suas modalidades. No local, existem dois setores com permissão para a escalada, o Serra Alta e o Califórnia, ambos com mais de 500 metros de largura, possibilitando uma enorme variedade de vias.

Mountain Bike – Parque Nacional da Chapada Diamantina

Trilha Lençóis – Barro Branco

A região da Chapada Diamantina possui grande vocação para a prática do esporte, sendo a sede, por seis edições seguidas, do maior evento de MTB das Américas. No Parque Nacional uma das trilhas mais interessantes para pedalar liga a cidade de Lençóis ao Barro Branco, pequeno povoado criado por antigos garimpeiros.

Trilha Lençóis – Barro Branco
Trilha Lençóis – Barro Branco (Parque Nacional da Chapada Diamantina)

A trilha histórica é formada por trechos calçados durante o ciclo do diamante e possui vários pontos para banho no Rio Mandassaia. É considerada uma trilha técnica, por isso, é indicada para quem possui experiência em mountain bike, com trechos conhecidos como rock garden, que é formado por pedras e lajedos.

Travessias no Parque Nacional da Chapada Diamantina

As travessias do Parque possuem condições rústicas e são indicadas para aqueles com alguma experiência em ambientes naturais ou com disposição para aprender a vivenciar a natureza sem os confortos da cidade.

Travessias do Parque Nacional da Chapada Diamantina
Travessias do Parque Nacional da Chapada Diamantina

Não há sinal de celular dentro do Parque Nacional e as trilhas não possuem sinalização, além de possuir trechos pouco marcados. Por este motivo é recomendável contratar um condutor de visitantes e sempre informar algum familiar sobre a trilha que você vai realizar.

Nas travessias com mais de um dia de duração o pernoite ocorre em acampamento selvagens, ou seja, locais sem estrutura para onde é necessário transportar todos os equipamentos (barraca, saco de dormir, etc) e alimentação necessárias.

Roteiro para o Parque Nacional da Chapada Diamantina

1 Dia

1. Lençóis – Vale do Capão

Descrição: Trilha que liga a cidade de Lençóis ao distrito do Capão, município de Palmeiras. Saindo de Lençóis o percurso passa por locais como um mirante com a vista da cidade de Lençóis do alto, a desembocadura para o vale do rio Ribeirão (onde existem vários vestígios de zonas de garimpos).

A vista do Vale do 21, o Poço da Piaba e a Toca dos Noivos, vista do Morrão, Serra dos Cristais e por fim, a chegada ao Vale do Capão.

Distância: 18,6 km de extensão, sendo 9,5 km dentro do Parque Nacional.

2. Pai Inácio – Vale do Capão

Descrição: A trilha parte das proximidades do Parque Natural Municipal do Pai Inácio na BR-242 e atravessa o Parque Nacional até chegar ao povoado dos Campos, no distrito do Capão.

Passa por uma área de vegetação conhecida localmente como Gerais, contornando o Morrão e passando por Águas Claras, ponto de um afluente do rio Mucugezinho onde é possível tomar banho.

Distância: 15,3km de extensão, sendo 13km dentro do Parque Nacional.

Pai Inácio, na Chapada Diamantina
Pai Inácio, na Chapada Diamantina – Parque Nacional da Chapada Diamantina

2 Dias

1. Vale do Capão – Lençóis pela trilha do 21

Descrição: Essa trilha tem início na trilha da Cachoeira da Fumaça, que parte do povoado dos Campos, no distrito do Capão. No local conhecido como Lajedão inicia-se a trilha do 21, que segue pelo leito do Córrego Verde e o leito do Córrego Branco.

Segue pelo leito do rio da cachoeira do Bodão até chegar a ela e depois à cachoeira do Fundão, onde é realizado o pernoite. A seguir, a trilha segue pelo leito do rio até chegar a confluência com o rio Ribeirão, quando encontra com a trilha Lençóis-Capão.

Distância: 15,6 km de extensão, sendo 12,5 km dentro do Parque Nacional.

2. Mucugê – Campo Alegre

Descrição: A trilha tem início em Mucugê e segue paralela ao rio Mucugê e depois ao rio Riachão, atravessando a região de campos conhecida como gerais do Machobongo. O pernoite é realizado em camping selvagem no local conhecido como toca do Vaqueiro.

No segundo dia a trilha segue até o topo da cachoeira Fumacinha, onde se avista o cânion desta cachoeira. A seguir é necessário retornar até a toca do Vaqueiro e pegar a trilha para Campo Alegre, povoado de Ibicoara.

Distância: 40 km de extensão.

3. Estrada Velha

Descrição: Antiga estrada utilizada na época do Garimpo ligando as cidades de Lençóis a Andaraí. Atravessa área de floresta e cruza os rios Capivari, Capivara, Caldeirão, Roncador e Garapa, além de diversos riachos intermitentes.

Subindo o rio Roncador chega-se à cachoeira de mesmo nome e realiza-se o pernoite nas suas proximidades. A estrada termina na rodovia BA-142, em ponto distante 5 km da cidade de Andaraí.

Distância: 26 km de extensão, sendo 20 km dentro do Parque Nacional.

Trilhas dentro do Parque
Trilhas dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina

3 Dias

1. Trilha da Cachoeira da Fumaça por baixo

Descrição: A trilha, no sentido Capão – Lençóis, parte da trilha da Cachoeira da Fumaça por cima e segue em direção ao vale do rio da Fumaça, passando pelo córrego com um poço para banho conhecido como Queima Baeta e pela descida da serra do Macaco até a confluência do rio da Fumaça com o rio Capivara.

É onde há a toca do Cesário (conhecida também como toca do Macaco, primeiro ponto de pernoite).

Do ponto de pernoite tem-se uma pequena trilha para o poço da cachoeira da Fumaça – maior atrativo da Trilha -, com ida e volta (passando no mesmo caminho) pela margem do rio da Fumaça.

De volta à toca do Macaco, a trilha continua pelo rio Capivara até chegar à cachoeira do Capivara, onde está a toca do Capivara, local do segundo pernoite. Daí continua a descida do rio Capivara até chegar ao rio Palmital e à cachoeira do Palmital.

Desta cachoeira volta para o rio Capivara, segue pelo seu vale, passa pelo córrego da Muriçoca, serra do Veneno, rio Ribeirão do Meio até alcançar a cidade de Lençóis.

A trilha também pode ser percorrida no sentido Lençóis – Capão, com o primeiro pernoite na cachoeira do Palmital, o segundo na toca do Capivara e o terceiro na toca do Macaco.

Distância: 25 km de extensão, incluindo-se neste total o trecho da Trilha da Cachoeira da Fumaça por cima (4,5 km), a ida e volta ao poço da cachoeira da Fumaça (6 km) e o trecho fora do Parque Nacional até Lençóis (2 km) e o tempo para percorrê-la é de 3 dias com 2 pernoites.

2. Vale do Capão – Mucugê

Descrição: A trilha inicia-se no Capão, em Palmeiras, partindo do povoado conhecido como Bomba.

Após adentrar no Parque Nacional, a trilha sobe a serra da Moitinha até atingir uma área relativamente plana, chamada de Gerais dos Vieira. Em seguida, atravessa-se esta região até chegar ao córrego dos Cristais. No caminho, cruza-se o rio Ancorado, afluente do rio Roncador.

No córrego dos Cristais inicia a Ladeira do Quebra-Bunda, um caminho calçado que segue até os Gerais do Rio Preto, um planalto que estende cerca de 100 m acima dos Gerais dos Vieira. A trilha segue pelos Gerais do Rio Preto, onde há duas opções para realizar a descida para o Vale do Pati.

A primeira opção é a rampa da ruinha, com maior declividade, que é percorrida em cerca de 40 minutos. A segunda opção é o local conhecido como arrodeio, uma descida bem mais suave que é percorrida em 1h40 minutos.

O primeiro pernoite é realizado na casa de moradores ou em acampamentos juntos a elas. No segundo dia é realizado o retorno para os Gerais dos Vieira pela rampa da ruinha ou arrodeio para pegar a trilha que segue para Mucugê. A trilha segue paralela ao rio Preto e há paradas onde é possível tomar banho.

O pernoite ocorre em acampamento selvagem nas proximidades da Toca do Cabloco, uma cavidade natural com pinturas rupestres.

No terceiro dia a trilha segue até o encontro do rio Preto com o rio Paraguaçu, que é o limite do Parque Nacional da Chapada Diamantina. A partir daí são 2 km de caminhada até chegar a BA-142, em ponto distante 2 km da cidade de Mucugê.

Distância: 40 km, sendo 38 dentro do Parque Nacional.

Pôr do Sol no Parque Nacional da Chapada Diamantina. Muito lindo
Pôr do Sol no Parque Nacional da Chapada Diamantina. Muito lindo

4 Dias

1. Guiné – Andaraí

Descrição: A trilha começa junto aos limites do Parque Nacional, nas proximidades do distrito de Guiné, município de Mucugê, e segue por um caminho que cruza o Morro do Beco. Em seguida, a trilha cruza os gerais do rio Preto até atingir o rio de mesmo nome. A travessia do rio é feita por uma passarela de madeira.

Segue depois por campos rupestres até atingir a trilha Capão – Pati. O percurso pode ser feito em cerca de três horas, sendo a maneira mais rápida de acessar o Vale do Pati.

No primeiro dia além do deslocamento para o Vale é possível conhecer a Cachoeira dos Funis. A hospedagem é realizada na casa de moradores ou em acampamentos juntos às casas. No segundo dia é possível subir o morro do Castelo e ter uma das mais belas vistas do Pati.

A hospedagem ocorre no mesmo local do primeiro pernoite. No terceiro dia a trilha segue rumo Andaraí, para o Pati de Baixo. A hospedagem ocorre em casa de moradores.

No quarto dia a trilha segue para fora do vale através da Ladeira do Império, caminho calçado de pedras, passando pela Serra do Ramalho até chegar na cidade de Andaraí.

Distância: 30 km de extensão, sendo 25 km dentro do Parque Nacional.

O Parque é lindo demais. Vale muito a pena a experiência
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é lindo demais. Vale muito a pena a experiência

5 Dias

1. Vale do Capão – Andaraí

Descrição: A trilha inicia-se no Capão, em Palmeiras, partindo do povoado conhecido como Bomba.

Após adentrar no Parque Nacional, a trilha sobe a serra da Moitinha até atingir uma área relativamente plana, chamada de Gerais dos Vieira.

Em seguida, atravessa-se esta região até chegar ao córrego dos Cristais. No caminho, cruza-se o rio Ancorado, afluente do rio Roncador. No córrego dos Cristais inicia a Ladeira do Quebra-Bunda, um caminho calçado que segue até os Gerais do Rio Preto, um planalto que estende cerca de 100m acima dos Gerais dos Vieira.

A trilha segue pelos Gerais do Rio Preto, onde há duas opções para realizar a descida para o Vale do Pati.

A primeira opção é a rampa da ruinha, com maior declividade, que é percorrida em cerca de 40 minutos. A segunda opção é o local conhecido como arrodeio, uma descida bem mais suave que é percorrida em 1h40 minutos.

O primeiro pernoite é realizado na casa de moradores ou em acampamentos juntos a elas. No segundo dia é possível subir o morro do Castelo e ter uma das mais belas vistas do Pati. A hospedagem ocorre no mesmo local do primeiro pernoite.

No terceiro dia segue-se a trilha do Cachoeirão por cima, onde além da cachoeira também é possível ter uma outra visão panorâmica do Vale do Pati. A hospedagem ocorre no mesmo local dos dias anteriores.

No quarto dia a trilha segue rumo Andaraí, para o Pati de Baixo. A hospedagem ocorre em casa de moradores. No quinto e último dia a trilha segue para fora do vale através da Ladeira do Império, caminho calçado de pedras, passando pela Serra do Ramalho até chegar na cidade de Andaraí.

Distância: aproximadamente 60 km, sendo 55 km dentro do Parque Nacional.

** É gratuito a entrada no Parque.

Dicas de Seguranças

  • Não corra risco desnecessários – resgates em áreas naturais são complexos, caros e demorados. As trilhas do Parque Nacional possuem condições rústicas e não possuem sinalização, então saber cuidar de si é essencial.
  • Planeje seu passeio – Antes de escolher um passeio, informe-se sobre as características do local, como distância, presença de água potável e o grau de esforço físico exigido.
  • Nunca saia sozinho – Não há sinal de celular dentro do Parque. Informe no local onde está hospedado qual passeio irá realizar e deixe o contato de algum familiar para ser informado em caso de acidente. Além disso, se você estiver acompanhado, terá alguém para te prestar socorro caso se machuque, sinta-se mal, ou picado por um animal peçonhento.
  • Não salte nos poços – As águas da Chapada Diamantina são escuras e não é possível visualizar pedras, galhos e troncos. Mesmo que alguém “conheça”, as chuvas alteram o leito dos rios.
  • Sempre use tênis – Proteja seus pés e suas férias. Para trilhas longas e irregulares, use botas ou tênis de cano alto para evitar torções.
  • Contrate um bom condutor de visitantes – Eles são essenciais em trilhas pouco marcadas, longas e com terreno muito acidentado. Em trilhas com maior grau de dificuldade, a presença de um bom guia faz toda a diferença, pois, caso necessário, ele irá prestar os primeiros socorros e acionar um resgate. Mas antes de fazer a contratação, peça recomendação sobre o seu trabalho.

Cuidados com o ambiente natural

  • Não faça fogueiras – fogueiras são prejudiciais à natureza e proibidas em todo Parque Nacional. Utilize um fogareiro para cozinhar.
  • Leve seu lixo de volta – o lixo não volta sozinho! Carregue seu lixo com você até encontrar uma lixeira fora do Parque Nacional.
  • Para ir ao banheiro – evacue a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água e trilhas. Enterre o papel higiênico junto com as fezes.
  • Acampamentos – utilize os acampamentos da Igrejinha, Escolinha, Prefeitura e proximidades das casas dos moradores. Evite acampar na beira de rios, cavernas ou criar novos acampamentos.
  • Animais domésticos – não é permitida a entrada de animais domésticos dentro do PNCD, pois eles podem ser portadores de doenças que não estão presentes no ambiente natural e, assim, contaminar os animais silvestres, ou o inverso, também podem contrair novos vírus e bactérias.

Fonte oficial: Icmbio.

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Priscila Furtado
Priscila Furtado
Cofundadora do valecadaviagem.com. Agente de viagens apaixonada em realizar sonhos para que vocês tenham os melhores momentos proporcionados por viagens maravilhosas. Sou entusiasta em locais turísticos e exóticos.

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